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SEO para acadêmicos – A importância das palavras-chave

  • Foto do escritor: Amália Machado
    Amália Machado
  • 26 de jul.
  • 3 min de leitura

Você já se perguntou por que alguns artigos são lidos, citados, lembrados... Enquanto outros, mesmo com ótimas ideias, caem no esquecimento?


A resposta pode estar em uma sigla que pouca gente na academia leva a sério: SEO.


Search Engine Optimization, ou Otimização para Mecanismos de Busca.

Sim, isso mesmo. O mesmo SEO que move milhões no marketing digital pode (e deve!) ser usado na ciência. E não, não estamos falando de “fórmulas mágicas” nem de “cliques no Google”.


Estamos falando de visibilidade científica. E ela começa antes mesmo do artigo ser publicado.


Por que acadêmico(a) precisa aprender sobre SEO?

Todo pesquisador quer ser lido e citado. Mas, para isso, alguém precisa te encontrar.


E é aí que entra o SEO: ele define se e como o seu trabalho aparece nas buscas — seja no Google Acadêmico, no SciELO, no Scopus ou em qualquer base de dados científicos.


Você pode ter feito a melhor pesquisa do mundo. Mas se seu título, resumo e palavras-chave não estiverem bem escritos, ela corre o risco de nunca ser encontrada.


Como os mecanismos de busca funcionam?

Motores de busca (como o Google e as bases científicas) escaneiam palavras-chave para encontrar os textos mais relevantes. Ou seja, eles procuram por termos que estão no título, no resumo e nas palavras-chave do artigo.


É como se fosse um “jogo de adivinhação”. Se você usou as palavras certas, é encontrado. Se usou palavras vagas ou “bonitas demais”... some na multidão.


Onde o SEO entra no seu artigo?

Você não precisa saber programar, nem entender de algoritmo. Basta prestar atenção nessas 3 partes do seu trabalho:


1️⃣ Título

O título é a porta de entrada do seu artigo. Precisa ser claro, direto e refletir com exatidão o conteúdo.


Evite títulos vagos ou poéticos. Prefira palavras que realmente descrevam o que você pesquisou, incluindo:

  • Conceitos-chave que já são utilizados pela literatura em geral

  • Local ou período (se relevante)


2️⃣ Resumo

É aqui que o jogo vira. Um bom resumo deixa claro:

  • O contexto da pesquisa

  • O problema investigado

  • Os principais conceitos

  • O método utilizado

  • Os resultados e conclusões


E tudo isso sem enrolar. Quem lê o resumo precisa saber se o artigo é relevante para sua pesquisa. Se não for, passa para o próximo.


3️⃣ Palavras-chave

As palavras-chave não são enfeites. São literalmente os termos pelos quais você quer ser encontrado.


Inclua termos do título entre as palavras-chave. Essa repetição estratégica aumenta a chance de que seu artigo seja encontrado nas buscas. Use também esse espaço para complementar com conceitos correlatos, métodos ou teorias que não couberam no título, mas que sejam igualmente relevantes para descrever sua pesquisa.


Dica de ouro: Pense como um pesquisador. Se você estivesse buscando um artigo como o seu, o que digitaria na busca?


Erros que sabotam seu SEO acadêmico

❌ Usar termos genéricos demais (“educação”, “saúde”, “qualidade”)

❌ Esquecer de mencionar o conceito central

❌ Colocar palavras “bonitas” mas irrelevantes


E agora?

Se você está escrevendo um artigo — ou adaptando sua dissertação para publicação — esse é o momento ideal para aplicar tudo isso.


💡 Para facilitar, disponibilizei um Modelo gratuito de Artigo Científico, com a estrutura pronta para você preencher com seus dados e já aplicar essas boas práticas.



Conclusão

SEO não é só para blogueiro. É também uma ferramenta estratégica para quem quer que sua pesquisa seja lida, citada e relevante.


A escolha das palavras certas pode mudar o destino do seu artigo. E garantir que o conhecimento que você produziu não se perca em meio a tantos PDFs esquecidos.


Nos vemos nos próximos posts do blog.

Amália da Acadêmica

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