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Transformando a dissertação (ou a tese) em artigo científico: Por onde começar?

  • Foto do escritor: Amália Machado
    Amália Machado
  • 21 de jul.
  • 3 min de leitura

Você terminou a dissertação ou tese com dezenas (ou centenas!) de páginas… E agora precisa transformar tudo isso em um artigo científico curto, direto e publicável?


⚠️ Respira fundo. Não precisa fugir do(a) orientador(a).


Muita gente trava nessa fase porque acha que vai ter que resumir tudo. Mas a verdade é que escrever um artigo não é um resumo da dissertação ou da tese. É outro formato. E, com método, dá para fazer isso de forma leve — e até prazerosa.


Neste post, você vai entender por onde começar, o que adaptar e como organizar suas ideias com mais estratégia. Inclusive com um presente especial no final para facilitar seu processo.

Passo 1: Use um modelo de artigo científico (isso muda tudo!)

Antes de começar a apagar ou reescrever trechos do seu texto, abra um modelo de artigo científico já formatado e cole ali os trechos que você pretende aproveitar da sua dissertação ou tese.


📥 Se ainda não tem um, você pode baixar gratuitamente o modelo que preparamos aqui na Acadêmica:


Ao usar um modelo, você já começa visualizando como seu artigo vai ficar. Isso ajuda a cortar o excesso e manter só o que realmente importa.


Passo 2: Verifique a quantidade de palavras permitida pela revista

Não tem como organizar um artigo sem saber qual o espaço disponível.


Cada revista científica tem suas regras. Algumas aceitam 8 mil palavras, outras exigem textos mais curtos, com no máximo 6 mil palavras. Outras, ainda, permitem uma quantidade grande de páginas que contém todos os elementos do artigo.


➡️ Procure nas diretrizes da revista o número de palavras (ou de páginas) permitido. Isso vai te ajudar a ajustar seu texto desde o início — e evita retrabalho.


No Word, você pode conferir a contagem de palavras no canto inferior esquerdo da tela. Clique ali para abrir a janela completa com mais informações (veja na ilustração a seguir).


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Passo 3: Corte o que não é necessário (sem dó)

Dissertações e teses permitem espaço para aprofundar e contextualizar.


Mas em artigos, você precisa ser objetiva(o). O(a) leitor(a) quer entender o que você pesquisou, por que, como e o que encontrou — sem rodeios.


Dica prática:

  • ❌ Evite explicações genéricas sobre conceitos que a revista já considera conhecidos.

  • ✅ Foque no que você realmente FEZ em sua pesquisa.

  • ❌ Não perca espaço explicando o que é o método utilizado.

  • ✅ Precisa mostrar por que esse método foi o mais adequado para o seu problema.


Passo 4: Reescreva a introdução com estratégia

A introdução do artigo é o momento de prender o olhar do editor. Ela define se o seu texto vai seguir para avaliação ou ser recusado logo de cara.


Use os dois primeiros parágrafos para:

  • Apresentar o problema com clareza

  • Mostrar sua relevância com dados ou citações fortes

  • Indicar o que seu trabalho propõe resolver


📌 Dica de ouro: Evite começar falando sobre o “contexto histórico do assunto pesquisado” (a menos que seja realmente necessário). Vá direto ao ponto.


Passo 5: Revise com olhos de editor

Depois de cortar, reescrever e ajustar, é hora de revisar com atenção:

  • O artigo segue todas as normas da revista?

  • As citações e referências estão corretas?

  • O texto está formatado de acordo com o modelo da publicação?


Lembre-se: um artigo mal formatado pode ser recusado sem nem ser lido. E isso não tem a ver com a qualidade da sua pesquisa, mas com a apresentação.


Comece agora com o modelo gratuito da Acadêmica

Você não precisa passar por isso sozinha(o). Para facilitar sua organização, criamos um modelo de artigo científico pronto para preencher:

📝 Cabeçalho, título, resumo, palavras-chave, seções e referências — tudo no lugar certo.

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